A parada nos voos da Europa : Alerta global sobre a exposição cibernética e o custo do risco
- anzemis
- Oct 10
- 2 min read

O que a parada de voos na Europa em Setembro e Outubro de 2025 em aeroportos vem nos ensinando sobre a cibercriminalidade? O incidente serve como um alerta global: os hackers estão cada vez mais ágeis e sofisticados, e qualquer negócio hoje está sujeito a um alto fator de risco digital. Isso porque sua simples exposição no ambiente online já se torna uma brecha a ser explorada por criminosos. A cibersegurança, que antes era uma preocupação restrita ao board e a grupos de investidores, agora se tornou uma questão de senso popular e de continuidade operacional.
O DESAFIO DA GLOBALIZAÇÃO DO CRIME
A questão principal é que a criminalidade digital possui camadas e complexidades distintas. Enquanto o crime local é gerenciado pelas autoridades dentro de limites geográficos, o cibercrime é intrinsecamente globalizado. Isso significa que a organização criminosa pode atuar em qualquer lugar do mundo, muitas vezes aproveitando a própria limitação internacional de jurisdição para dificultar a investigação.
O resultado é claro: a investigação do cibercrime é dispendiosa e, muitas vezes, difícil de ser finalizada com sucesso pela falta de lastros internacionais. Enquanto os cibercriminosos operam com o 'campo aberto', as empresas se empenham e investem para permanecerem relevantes e lucrativas no mercado.
O CUSTO DA REAÇÃO VS. O VALOR DA PREVENÇÃO
Diante desse cenário, a lição mais importante é que a prevenção não é uma opção, mas sim a principal estratégia. A cibersegurança reativa – atuar apenas no cenário do fogo – está fadada a ter uma taxa de risco e custo de recuperação muito maiores. O custo de uma interrupção em sistemas críticos, como vimos no caso europeu, paralisa operações, afeta a reputação e gera perdas incalculáveis.
Como preparar a sua equipe para um cenário desta dimensão e quais são os pontos cegos de conhecimento que faltam para agregar a sua equipe?



